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Mais um estudo, desta vez da respeitada Universidade de Harvard, em Boston, nos Estados Unidos, mostrando que o azeite, já tão usado na indústria de cosméticos, faz muito bem ao organismo: uma colher, consumida diariamente, ajuda, inclusive, na prevenção contra a demência.
Mas são apontadas limitações nesse estudo, como o fato de a maioria de seus participantes serem brancos e instruídos, o que significa que os resultados ainda não podem ser generalizados para todas as populações. Mas outros estudos também mostram que o azeite realmente faz bem.
“O azeite pode exercer efeitos anti-inflamatórios e neuroprotetores devido ao seu alto teor de ácidos graxos monoinsaturados e outros compostos com propriedades antioxidantes,” explica nutricionista ouvida neste artigo de O Globo.
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Adicionar apenas uma colher de azeite à sua dieta todos os dias pode trazer poderosos benefícios à saúde, como diminuir o risco de morte relacionada à demência, segundo novo estudo da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos.
“Normalmente, as pessoas que usam azeite para cozinhar ou como molho têm uma melhor qualidade geral da dieta, mas, curiosamente, descobrimos que a associação é independente desse fator”, disse Anne-Julie Tessier, nutricionista da Universidade de Harvard.
A cientista combinou os resultados de pesquisas com enfermeiros e profissionais de saúde realizadas nas décadas de 1970 e 1980. Todos estavam livres de doenças cardíacas e câncer quando os inquéritos introduziram pela primeira vez perguntas sobre o consumo de azeite em 1990.
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Nos anos que se seguiram, 4.751 dos 92.383 participantes selecionados morreram de causas relacionadas com a demência.
Os investigadores descobriram que os adultos que consumiam regularmente mais de 7 gramas de azeite por dia (cerca de meia colher de sopa) tinham 28% menos probabilidade de morrer de doenças relacionadas com a demência em comparação com aqueles que nunca ou raramente consumiam azeite.
“O azeite pode exercer efeitos anti-inflamatórios e neuroprotetores devido ao seu alto teor de ácidos graxos monoinsaturados e outros compostos com propriedades antioxidantes, como vitamina E e polifenóis”, explica Tessier em seu artigo.
Entretanto, o estudo tem algumas limitações, como por exemplo: a maioria de seus participantes eram brancos e instruídos, o que significa que os resultados ainda não podem ser generalizados para diversas populações.
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Pesquisas anteriores também sugeriram que as pessoas que consomem regularmente azeite têm um risco cerca de 30% menor de morrer de uma doença neurodegenerativa.
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