50emais
Dez novos medicamentos foram incluídos na lista de gratuidade do programa Farmácia Popular. Isso significa que 95% dos remédios e insumos oferecidos pelo programa — 39 dos 41 disponíveis — são distribuídos de graça, beneficiando 3 milhões de pessoas, de acordo com o Ministério da Saúde.
Entre esses remédios estão os contra Parkinson, colesterol alto, rinite e glaucoma, doenças que acometam, pricipalmente, pessoas mais velhas.
Antes, esses medicamentos já eram distribuídos pelas farmácias populares, mas a pessoa tinha que pagar um porcentagem do valor.
Mais informações neste artigo de Bárbara Giovani para o Estadão.
Leia:
Desde esta quarta-feira, 10, o Ministério da Saúde está oferecendo gratuitamente remédios indicados para o tratamento de colesterol alto, doença de Parkinson, glaucoma e rinite no Programa Farmácia Popular do Brasil. Com a ampliação, 39 dos 41 itens disponibilizados pelo projeto poderão ser retirados sem custo.
São esses os medicamentos:
- sinvastatina (em doses de 10 mg, 20 mg e 40 mg), para o tratamento do colesterol alto;
- carbidopa 25 mg levodopa 250 mg, para tratamento da doença de Parkinson;
- cloridrato de benserazida 25 mg levodopa 100 mg, — para tratamento da doença de Parkinson;
- maleato de timolol (em doses de 2,5 mg e 5 mg), para o glaucoma;
- budesonida (em doses de 32 mcg e 50 mcg) e
- dipropionato de beclometasona (50 mcg/dose), para as rinites alérgicas.
Antes, apenas anticoncepcionais e remédios indicados para pessoas que tratam diabetes, hipertensão, asma e osteoporose eram entregues de forma gratuita.
O restante fazia parte da lista de medicamentos por copagamento, em que o Estado subsidia até 90% do valor e o paciente realiza a compra com desconto — para pessoas cadastradas no Bolsa Família ou pertencentes à população indígena, todos os medicamentos do programa já são gratuitos.
Leia também: Renata Caputti fala do drama de sofrer de Parkinson
Com a nova medida, o Ministério da Saúde espera beneficiar 3 milhões de pessoas que já utilizam o programa. Pelas projeções da pasta, a inclusão dos medicamentos à lista de gratuidade pode gerar uma economia de até R$ 400 por ano para esses usuários.
A atualização acontece em comemoração aos 20 anos do Farmácia Popular, que soma 70 milhões de pessoas atendidas desde sua criação, em 2004. O projeto passou por cortes no orçamento em 2022 e foi relançado em junho de 2023. No início deste ano, o programa incluiu também em seu escopo a distribuição de absorventes higiênicos para pessoas em situação de vulnerabilidade.
Como utilizar o Farmácia Popular
Para adquirir um medicamento ou fraldas geriátricas pelo programa Farmácia Popular, o paciente precisa apresentar documento de identidade com número do CPF e receita médica em um dos estabelecimentos credenciados. A prescrição médica pode ser proveniente tanto de unidades do Sistema Único de Saúde (SUS) quanto de serviços particulares.
Leia também: Mudança na alimentação e exercício transformam a vida desta septuagenária
Para retirar absorventes higiênicos, é preciso ter entre 10 e 49 anos e estar inscrita no Cadastro Único (CadÚnico). É necessário emitir o Documento de Autorização do Programa Dignidade Menstrual pelo site ou pelo aplicativo Meu SUS Digital e apresentá-lo, em formato digital ou impresso, nos estabelecimentos credenciados pelo Farmácia Popular.
Leia também: O futuro é dos velhos