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Uma das atrizes mais queridas do cinema, Julianne Moore, como toda celebridade que chega a maturidade, começa a ter que responder perguntas sobre sua idade.
Ela tem 63 anos. E está em cartaz nos cinemas, no badalado filme de Pedro Almodóvar “O Quarto ao Lado”, vivendo a amiga da personagem principal – interpretada por Tilda Swindon – que, sofrendo de um câncer terminal, decide por fim à vida, tomando a pílula da morte. Uma história que pede muita reflexão.
Neste pequeno resumo da entrevista que deu a um jornal britânico, a atriz americana, que vive em Nova York, diz que, invez de ficar pensando na idade que tem, prefere “viver a vida como ela vem.”
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A atriz Julianne Moore, 63, afirmou que não quer ser definida pela sua idade. Com uma carreira de mais de 30 anos em Hollywood, a estrela insiste que, ao invés de medir o tempo que passa, prefere viver a vida como ela vem.
“Ninguém quer ser definido por sua idade. Quando você tem 30 anos, não quer que te digam: ‘Você tem 30 anos, já deveria começar a se preocupar’. E quando você tem 60, não quer que te digam: ‘Você não acha que já deveríamos parar de fazer certas coisas?’ Parece uma forma muito limitada de definir alguém, quando, na verdade, todos estão apenas vivendo a experiência de estar vivo”, disse ela em entrevista à revista The Observer, do jornal britânico The Guardian.
A vencedora do Oscar, que é casada com o diretor Bart Freundlich e tem os filhos Caleb, 26, e Liv, 22, com ele, acredita que as perguntas sobre idade podem parecer relacionadas a trabalhos, mas que a questão mais profunda por trás disso é a mortalidade.
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“Todos nós temos um ciclo de vida. Às vezes as perguntas sobre idade estão realmente relacionadas aos negócios, você sabe, mas aí a questão é mais profunda… e aqui estamos voltando à parte sombria desta entrevista, a questão mais profunda é sobre mortalidade.”
A atriz também explicou recentemente que sua relação com o trabalho mudou, pois já não precisa estar tão presente para cuidar dos filhos.
“Quando meus filhos eram pequenos ou estavam no ensino médio, eu simplesmente não aceitava certos papéis. Tudo o que eu fazia tinha que ser em Nova York, ou eu poderia viajar por pouco tempo, ou só no verão”, relembrou.
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“Eu realmente, realmente priorizei ter uma família. Eu queria que meus filhos se sentissem enraizados em algum lugar. Eu queria viver a experiência de estar em uma família, e isso significava fazer certas escolhas de trabalho que me permitissem isso,” explica ela, finalizando: “Agora a situação é bem diferente, posso simplesmente ir”, continuou. “Mas ainda é um desafio. Você fica pensando: ‘Espera aí, espera, onde está minha vida?’”
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