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Rita Lee, 74, não comemorou. Mas recebeu esta semana talvez a melhor notícia de sua vida: está livre do câncer de pulmão, diagnosticado por médicos do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, em maio de 2021, em plena pandemia. Ela fez quimioterapia, perdeu os cabelos e, em algumas fotos dava para ver que a cantora, bem franzina, estava passando por tempos difícieis.
Há tempos, talvez mais de 10 anos, Rita vive com o marido, Roberto Carvalho, em um sítio nos arredores de São Paulo. Lá, rodeada de plantas e dos animais que tanto ama, ela continua ativa. Nossa “Rainha do Rock”é a quarta artista brasileira mais bem sucedida em termos de vendagem de discos: 55 milhões. Daí sua legião de admiradores.
Leia mais sobre o estado de saúde de Rita neste artigo de O Globo:
A depender de sua vontade, Rita Lee não publicará uma nota oficial, à imprensa e aos fãs, sobre a cura total de um câncer no pulmão, doença que ela tratava há 11 meses.
A artista está cautelosa, e preferiu não comemorar o fato com euforia, pois sabe que o tratamento, mesmo após a cura, exige prudência. Desde que recebeu a informação positiva do médico, Rita Lee mantém a mesma rotina em casa, reclusa ao lado do marido, o músico Roberto de Carvalho.
Na última segunda-feira (11), Rita usou a rede social para compartilhar um post do amigo e compadre Gilberto Gil, em que replicava uma notícia sobre o fato. Roberto de Carvalho compartilhou a mesma publicação. E só. Em maio de 2021, o diagnóstico do câncer representou um grande baque para a cantora, algo que não se desmancha de repente.
Qual a doença de Rita Lee
Em maio de 2021, Rita Lee foi diagnosticada com um tumor primário no pulmão esquerdo após exames de rotina. De lá pra cá, ela se submeteu a sessões de imunoterapia e radioterapia, duas formas de tratar a doença, uma das mais comuns no Brasil. Onze meses depois, nesta semana, recebeu a notícia de que está 100% curada.
Segundo estimativas de 2020 do Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer no pulmão é o terceiro mais comum em homens (depois de próstata e cólon e reto) e o quarto em mulheres (depois de mama, cólon e reto e colo do útero). O Inca afirma que esse tipo de tumor é o primeiro em todo o mundo desde 1985, tanto em incidência quanto em mortalidade.
Em rara entrevista (em setembro de 2021) — a primeira desde que recebeu o diagnóstico —, a cantora disse ao GLOBO que mantinha a energia e o bom humor, mesmo sob tratamento quimioterápico.
— Fiz um pacto com o universo, com o Criador, com os “seres de luz”, de que ia segurar a barra de ter um câncer no pulmão.Mas fácil não é — declarou, à época, acrescentando que sabia “que iria acontecer algo”. — Quantas vezes não disse que teria de pagar algum pedágio da vida? Era um sopro atrás do outro: ‘Pare de fumar. Você fuma desde os 22 anos, pare agora’. Era como uma luz que acendia no fundo da mente.
Para matar a saudade: