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A Finlândia fica no norte da Europa, perto do polo norte e tem uma população em torno de seis milhões de habitantes. Faz fronteira com Rússia, Suécia e Noruega.
De acordo com o Relatório da Felicidade Global, da ONU, é o país mais feliz do mundo. Nesse mesmo relatório, o Brasil ocupa a 44ª posição.
E quais são os segredos da Finlândia, país do qual pouco se ouve falar, que fazem com que sua população viva tão de bem com a vida?
A felicidade dos finlandeses é atribuída à proximidade com a natureza e ao equilíbrio entre trabalho e vida pessoal. A grande confiança nas instituições, o índice muito baixo de corrupção e o acesso gratuito à saúde e educação. A população tem um padrão de vida considerado dos mais elevados dos mundo.
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Terra do Papai Noel e das saunas, a Finlândia também gosta de ostentar o título de “país mais feliz do mundo”, confirmado mais uma vez pelo Relatório da Felicidade Global, da ONU. A nação escandinava ficou no topo deste ranking pelo sétimo ano consecutivo.
Na comparação com o ranking divulgado no ano passado, o Brasil subiu cinco posições. Entre os países da América do Sul, os brasileiros só perdem para o Uruguai (26º) e o Chile (38º).
O documento leva em conta seis fatores-chave: apoio social, renda, saúde, liberdade, generosidade e ausência de corrupção.
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Os países nórdicos ocupam os primeiros lugares, com Dinamarca, Islândia e Suécia aparecendo logo após a Finlândia.
Em último lugar na lista de 143 países aparece o Afeganistão, afetado por uma catástrofe humanitária após o retorno do Talibã ao poder, em 2020.
Pela primeira vez em mais de 10 anos, Estados Unidos e Alemanha não aparecem entre os 20 países mais felizes, e ocupam as posições 23 e 24. Já Costa Rica e Kuwait entraram no top 20 e ocupam as posições 12 e 13.
Nenhum dos países mais populosos do mundo aparece entre os 20 primeiros.
“Entre os dez primeiros, apenas Holanda e Austrália têm mais de 15 milhões de habitantes. Entre os 20 primeiros, apenas o Canadá e o Reino Unido têm mais de 30 milhões de habitantes”, destaca o relatório.
Os maiores retrocessos no índice de felicidade desde o período 2006-2010 foram os de Afeganistão, Líbano e Jordânia, enquanto Sérvia, Bulgária e Letônia registraram fortes avanços.
O relatório mundial é uma medição da felicidade divulgada anualmente pela Rede de Soluções para o Desenvolvimento Sustentável da ONU desde 2012, e se baseia na avaliação que as pessoas fazem da própria felicidade e em dados econômicos e sociais.
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A proximidade com a natureza e um bom equilíbrio entre o trabalho e a vida privada são a chave para a satisfação dos finlandeses, disse à AFP Jennifer De Paola, pesquisadora da Universidade de Helsinque especializada nessa temática.
Os finlandeses talvez tenham “uma compreensão mais acessível do que é uma vida bem-sucedida”, em comparação, por exemplo, com os Estados Unidos, onde o sucesso está mais relacionado aos ganhos financeiros, apontou Jennifer.
A confiança nas instituições, a pouca corrupção e o acesso gratuito à saúde e educação também são primordiais.
O relatório também destaca um sentimento de felicidade mais forte entre as novas gerações do que entre as pessoas mais velhas, na maioria das regiões.
O índice, no entanto, retrocedeu drasticamente desde 2006-2010 entre os menores de 30 anos na América do Norte, Austrália e Nova Zelândia, e é inferior ao das pessoas mais velhas nessas regiões. No entanto, progrediu em todas as faixas etárias no Leste Europeu no mesmo período.
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A desigualdade na felicidade aumentou em todas as regiões, exceto na Europa, o que os autores consideraram preocupante.
Veja a posição de alguns países de acordo com o estudo divulgado neste ano:
1. Finlândia
2. Dinamarca
3. Islândia
4. Suécia
5. Israel
6. Países Baixos
7. Noruega
8. Luxemburgo
9. Suíça
10. Austrália
…
20. Reino Unido
23. Estados Unidos
26. Uruguai
38. Chile
44. Brasil
48. Argentina
51. Japão
55. Portugal
60. China
79. Venezuela
105. Ucrânia
141. Lesoto
142. Líbano
143. Afeganistão