
50emais
Esta é uma experiência que praticamente todos nós que passamos dos 50 anos já vivemos ou estamos vivendo: dificuldade para ter uma boa noite de sono. Quando não é o número de horas que se mostra insuficiente (menos de seis) é o número de vezes que se acorda ao longo da noite. Além de perturbar, isso faz amanhecer cansado.
O problema afeta muita gente. Estudo mostra que um em cada cinco idosos tem insônia, exatamente porque, como explica este artigo, a qualidade do sono tende a piorar com a idade, trazendo sérias consequências.
Acaba de sair um estudo mostrando que há um tipo de exercício que combate a insônia de maneira eficaz: você pode fazer um treino aeróbico – caminhadas rápidas, natação, andar de bicicleta e jardinagem – ou um combinado que inclua exercícios de força, equilíbrio e flexibilidade – entre ele, pesos, flexões e prancha.
Vale a pena tentar!
Leia o artigo completo de Mariza Tavares, do blog Longevidade: Modo de Usar, publicado por O Globo:
A qualidade do sono tende a piorar com a idade e um em cada cinco idosos tem insônia. Dormir mal é uma condição associada a uma série de problemas físicos e mentais, que vão do risco aumentado para diabetes ao declínio cognitivo, além de pior desempenho na execução de tarefas, mas a melhor alternativa para resolver a questão é simples.
Você pode escolher de acordo com sua preferência: um simples treino aeróbico ou um mix que abranja exercícios de força, equilíbrio e flexibilidade. Essa é a receita para combater a insônia na velhice, de acordo com estudo recém-publicado na revista Family Medicine and Community Health.
Você pode escolher de acordo com sua preferência: um simples treino aeróbico ou um mix que abranja exercícios de força, equilíbrio e flexibilidade. Essa é a receita para combater a insônia na velhice, de acordo com estudo recém-publicado na revista Family Medicine and Community Health.
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Trabalhos anteriores já indicavam que o exercício alivia os sintomas de insônia, mas não estava claro que modalidade se mostrava mais eficaz. Pesquisadores liderados pelo professor Kittiphon Nagaviroj, da Universidade Mahidol, em Bangkok (Tailândia), fizeram um levantamento em bancos de dados sobre estudos que comparavam os diferentes tipos de atividade física realizados por pacientes com privação de sono para avaliar os resultados obtidos.
Foram analisados 24 estudos, envolvendo 2.045 adultos acima dos 60 anos, todos com problemas para dormir e que haviam aderido a um programa de exercícios. Mais da metade relatou que se exercitava numa intensidade de baixa a moderada, em sessões com cerca de 50 minutos, de duas a três vezes por semana. Em média, os programas duraram 14 semanas.
As atividades aeróbicas podiam ser caminhadas rápidas, natação, andar de bicicleta e jardinagem; os exercícios de força incluíam pesos, flexões e prancha; os de equilíbrio, subir escadas e andar colocando primeiro os calcanhares no chão e depois a planta do pé e dedos; os de flexibilidade eram ginástica, ioga ou pilates – e havia a possibilidade de um combinado deles.
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Segundo a análise dos pesquisadores, os exercícios de força e resistência, usando pesos, foram os mais eficientes, seguidos pelos aeróbicos. No entanto, os que combinavam várias modalidades também traziam resultados positivos. Embora alguns possam ser desafiadores para idosos com problemas de saúde, fica claro que, para dormir, é preciso se mexer.
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