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Fazer intercâmbio depois dos 50 anos só traz vantagens. Já com os filhos criados e a vida assentada, todos os que embarcam nessa maravilhosa aventura constatam seus muitos benefícios. “Só faz bem à cabeça”, confirma a Neila Chammas, diretora financeira da Belta, associação das agências de intercâmbio.
Além de entrar em contato com outras culturas, de aprimorar ou aprender um pouco de determinada língua, o aluno do intercâmbio faz excursões, conhece o que os países tem de melhor, convive com pessoas maduras, da sua faixa etária, faz novas amizades e dá um tempo nas atividades rotineiras do seu dia-a-dia.
Procura 50+ aumenta
Em compasso com o crescente envelhecimento da população brasileira, a procura desse tipo de viagem por pessoas de mais de 50 anos aumentou muito de 10 anos para cá.
É exatamente para atender a essa demanda cada vez maior, que o 50emais criou sua própria agência de turismo e intercâmbio para pessoas com mais de 50 anos, a Viagens 50emais. E ampliou suas ofertas de programas de intercâmbio. Agora, são 17 cidades, em nove países:
– Na Grâ-Bretanha, Londres, Bournemouth, Edimburgo(Escócia); na República da Irlanda, Dublin; França, Antibes; Itália, Roma e Florença; ilha de Malta; Espanha, Valência, Salamanca, Málaga, Tenerife, e Marbella; Canadá, Victoria e Calgary; Estados Unidos, Nova York; Cidade do Cabo, na África do Sul.
São muitas as opções, de acordo com a língua do interesse do estudante – inglês, francês, italiano e espanhol.
Duração e outras informações
Normalmente, o intercâmbio dura duas semanas, mas há programas de maior duração. O único pré-requisito é que você tenha chegado aos 50 anos. Não é preciso saber língua alguma, você viaja em segurança e recebe todo tipo de assistência, a partir do momento em que você entra em contato para saber mais sobre os programas.
Para obter todas as informações de cada um dos programas de intercâmbio, é só acessar: www.viagens50emais.com.br
Ou conversar com o nosso pessoal, através do telefone/whatsApp: (11) 97720-0048, e do e-mail: contato@viagens50emais.com.br
Conheça um pouco de Victoria, no Canadá, neste vídeo da Roda Mundo:
Leia neste trecho do artigo de Andrea Miramontes, do Uol, o que dizem pessoas que participam ou participaram de programas de intercâmbio:
Aos 61 anos e avó de 4 netos, Claudia Sabbag resolveu sacudir a vida e descobrir como é estudar, trabalhar e morar fora do país, em 2023.
Claudia e o marido, Luiz Carlos Bulhões Lima, de 59 anos, ambos aposentados — e casados há 35 anos —, matricularam-se em um intercâmbio de quase um ano em Vancouver, no Canadá.
O casal faz parte de um grupo de brasileiros que, com a vida estável, muitas vezes os com filhos já criados, agora quer realizar o sonho de aprender um novo idioma, morar e até trabalhar em outros países.
“Muita gente não acreditava quando dissemos os planos. Abrimos mão de uma vida mais confortável para arriscar, Não acumulamos bens, mas experiências,” diz Claudia Sabbag
Primeira vez
E ela resolveu não só estudar inglês como também matriculou-se em um curso profissionalizante de business, em Vancouver, que prevê, em sua grade de estudos, trabalho remunerado de quase 5 meses, dos 9 de aulas.
Os cursos escolhidos pelo casal são da Selc Language e College, grupos escolares de idiomas e cursos profissionalizantes para estrangeiros em Vancouver, no Canadá.
“É a primeira vez que viajamos para estudar e morar fora. Nossos quatro filhos já tinham saído do país, e, apesar de termos feito outras viagens, sentíamos falta do inglês fluente”, completa Luiz.
Nas escolas, além da unidade que ensina idiomas a estrangeiros, no College são mais de 15 cursos, desde enfermaria, que valida a profissão para trabalhar no Canadá, ao de marketing digital, business, entre outros, que podem durar de 6 meses a dois anos.
“Não existe velho demais”
Como parte do programa de estudos, Claudia vai trabalhar por 4 meses em atendimento ao público e aspira entrar para uma rede de supermercado, algo completamente diferente da profissão que exercia no Brasil, como professora de ioga.
“Não existe ser velho demais. Pelo contrário, ao aprender um idioma novo e viver coisas diferentes, você também rejuvenesce”, ressalta Luiz, que já planeja mais viagens e cursos para o futuro.
O brasileiro Vicente Moreira também conseguiu realizar o sonho do intercâmbio só aos 54 anos. Ele chegou ao Canadá sem nenhum conhecimento no inglês e também enfrentou a barreira de críticos.
Muitos me perguntavam o porquê de eu querer aprender agora, com essa idade. Quero falar inglês bem, para conseguir me comunicar em viagens.
Faz bem para a cabeça
Após três meses, Vicente terminou o estudo com boa comunicação no idioma. “Teve ainda quem afirmou que eu gasto demais com isso, mas prefiro gastar com viagem e idiomas do que investir em carro ou imóvel”, finaliza.
De acordo com Neila Chammas, diretora financeira da Belta, associação sem fins lucrativos de agências de intercâmbio, a procura por pessoas de mais de 50 anos aumentou muito de 10 anos para cá.
“Além de passear e conhecer outra cultura, o intercâmbio ajuda a desenvolver o estudo, que só faz bem à cabeça. Conheci uma senhora de quase 90 anos que foi estudar inglês em Malta”, conta ela, mostrando que a idade não é uma barreira.
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