O reencontro alegre e divertido das sete irmãs
Uma irmã que nunca gostou muito de comemorar aniversário organizou uma peregrinação a Pirenópolis, cidade histórica, em Goiás, a duas horas de Brasília, para celebrar seus 57 anos.
Uma irmã que nunca gostou muito de comemorar aniversário organizou uma peregrinação a Pirenópolis, cidade histórica, em Goiás, a duas horas de Brasília, para celebrar seus 57 anos.
A tecnologia é injusta e excludente quando é imposta sem mais alternativas a pessoas de parcos recursos para comprar um celular de última geração; a idosos que não tiveram tempo de se adaptar aos avanços tecnológicos; a deficientes visuais, físicos ou de baixo desenvolvimento mental e cognitivo; a pessoas de pouco ou nenhum estudo (46% da população brasileira, segundo o IBGE).
Escorreguei na dúvida que sempre atravessa meu caminho em momentos traumáticos, como o que estamos vivendo. Se eu fosse amish, aquele povo religioso que vive isolado nos Estados Unidos e no Canadá, sem rádio nem notícia das terras civilizadas, eu teria menos angústia?
Tirando minha mãe Que não tem mais como fugir do óbvio Ninguém que eu conheço Se reconhece velho. Mesmo os de bengala Os de voz já alterada Os que perderam pedaços Fizeram transplantes Sofreram infarto, Não pronunciam a palavra Que soa repugnante.
Ei mãe! Você me viu na Igreja de Nossa Senhora dos Remédios, no dia 18? Fui à missa, como a senhora pediu. Oito meses já se passaram. As missas, agora, substituem as ligações que eu fazia para a senhora, quando sentia saudade.
Está muito comum entre maiores de 50 uma tal de Fascite Plantar. Parece um surto, de tanta gente se queixando e se tratando. Quatro dos meus irmãos, de hábitos e pesos diferentes, mas nenhum obeso, estão com a doenca, caracterizada por inflamação na membrana que encobre a planta dos pés. E mais três amigos.
Pode parecer que a menopausa não seja assunto para 50+, idade em que o livramento já ocorreu para muitas mulheres. O tema, porém, continua ainda meio tabu, talvez pelos desatinos que provoca.
Suas frases não são mais vistas nos viadutos do Rio, que passou por varias reformas urbanas desde que o projeto da Gentileza morreu, em 1995. Um ou outro pedaço de suas mensagens, escritas com rigor tipográfico, ainda restam junto à rodoviária. Mas, o que ele pregou, morreu com ele.
Conheci uma cidade onde a população bebe água mineral de graça. Águas carbogasosas, ricas em ferro, magnésio, lítio, entre outras propriedades, que as tornam curativas. Todas as manhãs a gente de Caxambu, município mineiro do Circuito das Águas, enche garrafas nas inúmeras fontes, de onde elas emergem do centro da terra, escolhendo de acordo com as propriedades de cada uma.
A velha e a visitante sorveram devagar o vinho branco, na frescura perfumada do jardinzinho suburbano. Armaram a mesa do lado de fora, para contemplarem o pôr do sol enquanto punham a conversa em dia. À meia noite ainda tagarelavam. Havia meses que a velha não ouvia a própria voz. Morava só, na casa decorada com suas lembranças, seus cacarecos empoeirados nas paredes, que imploravam por uma demão de tinta. O filho não achava necessário.
Iniciei minhas atividades como jornalista na década de 70. Trabalhei em alguns dos principais veículos nacionais, como O Estado de S. Paulo e Jornal de Brasil. Mas a maior parte da minha carreira foi construída no exterior, trabalhando para a emissora britânica BBC, em Londres, onde vivi durante mais de 16 anos. No retorno ao Brasil, criei um jornal, do qual fui editora até me voltar para a internet. O 50emais ganhou vida em agosto de 2010. Escolhi o Rio de Janeiro para viver esta terceira fase da existência.
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